Bateu saudade.

Volta e meia bate saudade. Às vezes passa até despercebida, de mansinho quase que invisível, mas sempre está ali e aqui. Em algum canto da casa, em alguma caixa guardada, e algum perfume. Hoje, como rotina, cheguei ao quiosque, e comecei a checar os e-mails, o flickr, o orkut, tudo que é de praxe. Fui até a coluna da Chris, dar uma olhadela, uma lida descompromissada, e bem relaxante (como é de costume)... logo, bateu saudade. Não sei se pelo texto, pelas lembranças ou só pela minha imaginação fértil. Mas senti.

Acho que todos nós já tivemos aquela sensação de ter saudade do que nunca teve? Pois é. Um relance do que ainda não vivi, talvez. Ou do que já foi esquecido. Senti uma ânsia fulminante de organizar meu tempo. Como sempre fiz. Casa, amigos, festas, compras e mimos. Festinhas, jantares e cafés da tarde. Reunir as amigas e comer bolo de chocolate. Começar uma manta mega colorida, de crochet, e esperar ansiosa para te-la pronta, estando lá com ela, todos os dias. Acordar cheia de idéias, tomar um café passando todas para o papel e coloca-las em prática. Fazer o dia render e estar exausta depois da novela. Tenho saudade do que já foi, do que era pra ser e do que ainda não tive. Ânsia de viver mais. Aproveitar mais. Estar mais. Curtir mais. Não deixar o tempo passar assim, escorrendo pelos dedos. Passar uma semana e chegar na sexta com pensamento: "Passou rápido". Não! Não dá. Preciso chegar na sexta e pensar: "Tive uma semana cheia". Aí sim. Dá para se sentir viva. E ter saudade do que realmente, passou e está passando. Vou fazer um esforço.

A propósito! Favorite Casa da Chris.

Já virei leitora assídua.