4.7.08


Se tornou mais difícil acreditar no próximo do que simplesmente ignora-lo.
Muito mais difícil manter uma amizade do que descarta-la.
Ficou difícil até crer na ingenuidade alheia.
Este mundo cada vez mais escroto.
As pessoas cada vez mais volúveis.
Os sentimentos cada vez mais banais.
Não quero fazer parte deste mundo.
Por isto, tenho o meu. Particular, infinito.
Eu escolho quem eu quero para minha vida.
Eu escolho quem eu quero na minha casa.
Eu descarto quem não preciso.
Serei tão egoísta?
Creio que não. Só cansei, faz tempo, de ser tão legal.
Às vezes, não estou para ser simpática, para ser sociável ou amável com quem nem conheço.
Aprendi a respeitar minhas vontades.
Se elas existem, porque não aflora-las?
À terapia da sinceridade!

2 comentários:

Anna Carla Lourenço do Amaral disse...

Não é egoísmo não.
Não se imponha a obrigação de ser legal com quem não o é com você, venho praticando isto a algum tempo e acho bom.
Minha casa, assim como meu corpo, é meu templo e utilizo os mesmos critérios para seus "freqüentadores" (não que meu corpo tenha outros - além de mim e do meu amor- esta metáfora serve para pensamentos, sentimentos e doenças indesejáveis também) tem que ser especial e gostar de mim de verdade, definitivamente o sentimento não pode ser crircunstancial, é isso.
Beijos.

Samantha Steil. disse...

e ponto final!