Vivo e sistema falho.

Ah, eu detesto o sistema. Sim, eu dependo dele, tô no meio do capitalismo e é impossível ser anarquista na era mais consumista de todos os tempos? Ok. Continuo detestando os sistemas.
Comprei vivo. Pós, celular novo, coisa e tal. Como não ligo nada para as papagaiadas todas de um celular moderno, peguei um dos de dez reais.
Passa uma semana, duas, três e tô lá usando meus bônus de vivo pra vivo e de vivo pra fixo, como o vendedor me falou. Gastando horrores de bônus falando com os amigos que estão lá em Ubatuba, no sistema... vivo-pra-vivo.
Passeando pelo shopping, vejo a loja, lembro que posso ver a conta e por mera curiosidade e desconfiança (Afinal, é meu primeiro pós da vivo e eu não confio nada em operadoras de telefonia móvel, por experiências pessoais e profissionais) entro para tirar um saldo parcial. Muitos sorrisos, carisma e aquele atendimento robotico nota dez da empresa, até... saber do valor e já deduzir que algo saiu errado naquela inocente brincadeira.
Olho pro relógio (preparada para começar o discurso e a relação de perguntas que eles não iriam responder e por consequencia me pedir para usar o telefone branquinho ligando para o 0800), vejo que o tempo passou rápido demais e meu horário já estava quase-quase estourando. Um dia a menos de stress.

Deixei passar e já anotei na agenda: amanhã - dia de barraco.
Já imagino até a dor de cabeça.