E eu que achava que era inconstante. Eu que sentia que o aquele mundo não era o bastante. Eu que me sentia fora do ninho. E eu que achava...
Aos passar por tantas pessoas, tantos sentimentos, tantas lembranças, percebe-se que as pessoas são tão fracas quanto eu. Tão inseguras quanto qualquer um de nós. Pessoas que são somente, pessoas. Anciosas, frágeis, amáveis ou amarguradas. Só mudam seus nomes, suas estórias, suas crenças e suas idades, sejam mentais, sejam maduras, sejam qual for. Eu que tanto me culpei. Que tanto pensei. Que tanto quis lutar e relutar contra tantos outros.
Não que todos sejamos iguais, não mesmo. Mas como as fragilidades são densas, camufladas, finas, escuras e tão claras! Como podemos vangloriar atitudes, e das mesmas, tê-las por morte. Como? Como somos assim, tão inconstantes?
Como amar, como odiar, como admirar e como desmistificar, por tantas vezes? As mesmas coisas, as mesmas pessoas, as mesmas essências.
Nada muda. Ninguém muda. Somos iguais, em toda nossa essência, desde que brincávamos de pega-pega. Somos os mesmos, e vivemos...
2 comentários:
Pois é, minha cara. Depois de um tempo se percebe que todo mundo é, e sempre será, a mesma coisa. Independente das mudanças externas e dos tapas-na-cara. A única pena é que demorei para perceber isso.
Nunca é tarde... é?
Postar um comentário