
Hoje me peguei pensando sobre esta vida-novela-virtual em que me encontro hoje. Comecei com um fotolog, a um tempão atrás... fotos, momentos, casos e relatos de uma vida adolescente, cheia de amores e de sonhos. Passou-se um bom tempo, após uma série de decepções, resolvi fechar e não mais expor todo aquele turbilhão de ideias e sentimentos. Naquele momento, foi essencial que eu me distanciasse do vínculo que eu mantive com todos aqueles que queriam 'me ler' e dar conselhos de carinho e amizade. Da mesma maneira que cortei meus laços virtuais com aquele diário, acabei riscando alguns nomes da lista de amigos, quando senti que não havia a devida 'troca' que eu tanto - e sempre - prezei em uma amizade. Sempre fui de muitos amigos, casa cheia, mesas e mesas para reunir todos. Era uma badalação.
Lembro-me como se fosse hoje... saí como uma metralhadora da verdade, distribuindo pensamentos e sentimentos que mantive ou que havia descoberto, por todos aqueles pseudo-super-amigos. Vi muita cara feia e de interrogação, mas muito mais que todas as caras de desgosto, sentiram mágoa. Logo, eu senti também. Uma mágoa que me invadiu de tal forma, que não consegui mais tirar do meu coração. A mágoa se criava e crescia. Eu a alimentei com todo respeito. Sabia que aquilo iria me mudar, de alguma forma.
Passaram-se amizades, amores, namorados e paixões platônicas. Tanto sofrimento (cultivado com muito amor e por vontade própria), tantas lágrimas escritas, tanto Chico Buarque ao fone de ouvido! Ah, como minhas fases foram longas... e o que acho incrível, é que elas duraram exatamente o tempo certo para que fosse guardada sem mágoas e sem pudores. Tudo que passei, sorri e sofri, hoje eu guardo com amor - pois se não fosse assim, não valeria a pena. Acredito que somos feitos por nossa história e por cada um que passou e nos deixou um pouco de si. Assim como eu deixei um pouco de mim em cada um deles. Uma troca, como disse.
Mas, voltando ao mundo-virtual... o orkut já me bastava. Tinha lá, todos meus amigos distantes, de longa data. Todos meus colegas de classe, dos tempos áureos de São Gabriel. Todos meus queridos, que adoro reencontrar hora ou outra, para uma cervejinha. Todas clientes e futuras clientes. Todos lá, para quando eu quisesse lembrar, clicasse na foto, matasse a saudade, suspirasse e de repente, mandasse um recado de saudade. Estava ótimo, até surgir a vontade de escrever... foi aquele bichinho-ego novamente. Aquela vontade de 'compartilhar' pensamentos, bobagens e causos da vida. Fui, toda bela e formosa, e mais uma vez, para um diário virtual. Me joguei, escrevi, chorei, pensei e não tive medo de ser feliz. Foi bom, sim.
Logo, começam a me apresentar outros meios, outros vícios e maneiras divertidas de 'abrir sua vida ao mundo'. Contando com todos links que utilizo para meu trabalho (orkut, blog e flickr) eu até conseguia administrar bem. Mas agora, com este tal de twitter e facebook, me perdi neste mundão. Já é demais! eu mal consigo me doar para este blog e fui inventar de ter mais dois? Será necessário? Eu realmente ando me questionando sobre isto. Confesso que, vez e outra, me incomodo com esta exposição - que obviamente eu crio - e mais ainda, me pergunto o porquê disto tudo. Não sei nem porque me meti nisto. Embalo? Deve ser... Mas... pra quê, realmente? Até acho bacana ler um ou outro. Me divirto mesmo... mas... eaí? Não sei. Tô naquela fase de questionamento. Deve ser pelo aniversário que tá chegando... um ano novo pela frente... ah,só pode ser.
Lembro-me como se fosse hoje... saí como uma metralhadora da verdade, distribuindo pensamentos e sentimentos que mantive ou que havia descoberto, por todos aqueles pseudo-super-amigos. Vi muita cara feia e de interrogação, mas muito mais que todas as caras de desgosto, sentiram mágoa. Logo, eu senti também. Uma mágoa que me invadiu de tal forma, que não consegui mais tirar do meu coração. A mágoa se criava e crescia. Eu a alimentei com todo respeito. Sabia que aquilo iria me mudar, de alguma forma.
Passaram-se amizades, amores, namorados e paixões platônicas. Tanto sofrimento (cultivado com muito amor e por vontade própria), tantas lágrimas escritas, tanto Chico Buarque ao fone de ouvido! Ah, como minhas fases foram longas... e o que acho incrível, é que elas duraram exatamente o tempo certo para que fosse guardada sem mágoas e sem pudores. Tudo que passei, sorri e sofri, hoje eu guardo com amor - pois se não fosse assim, não valeria a pena. Acredito que somos feitos por nossa história e por cada um que passou e nos deixou um pouco de si. Assim como eu deixei um pouco de mim em cada um deles. Uma troca, como disse.
Mas, voltando ao mundo-virtual... o orkut já me bastava. Tinha lá, todos meus amigos distantes, de longa data. Todos meus colegas de classe, dos tempos áureos de São Gabriel. Todos meus queridos, que adoro reencontrar hora ou outra, para uma cervejinha. Todas clientes e futuras clientes. Todos lá, para quando eu quisesse lembrar, clicasse na foto, matasse a saudade, suspirasse e de repente, mandasse um recado de saudade. Estava ótimo, até surgir a vontade de escrever... foi aquele bichinho-ego novamente. Aquela vontade de 'compartilhar' pensamentos, bobagens e causos da vida. Fui, toda bela e formosa, e mais uma vez, para um diário virtual. Me joguei, escrevi, chorei, pensei e não tive medo de ser feliz. Foi bom, sim.
Logo, começam a me apresentar outros meios, outros vícios e maneiras divertidas de 'abrir sua vida ao mundo'. Contando com todos links que utilizo para meu trabalho (orkut, blog e flickr) eu até conseguia administrar bem. Mas agora, com este tal de twitter e facebook, me perdi neste mundão. Já é demais! eu mal consigo me doar para este blog e fui inventar de ter mais dois? Será necessário? Eu realmente ando me questionando sobre isto. Confesso que, vez e outra, me incomodo com esta exposição - que obviamente eu crio - e mais ainda, me pergunto o porquê disto tudo. Não sei nem porque me meti nisto. Embalo? Deve ser... Mas... pra quê, realmente? Até acho bacana ler um ou outro. Me divirto mesmo... mas... eaí? Não sei. Tô naquela fase de questionamento. Deve ser pelo aniversário que tá chegando... um ano novo pela frente... ah,só pode ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário