2.1.11

Às vezes a "faxina na vida" se faz mais necessária que usual. Não por iniciarmos um novo ano mas sim por tudo que já está estafado. O pesar de algumas coisas é o que mata a alma. Pois agora, independente do dia e do ano, mas sim por todo momento, inicio minha faxina. Tirando de vez tudo que não presta mais, tudo que prestou um dia e que não faz mais sentido e abrindo espaço para novas sensações. Elas sim trarão novas ideias, projetos e sentimentos. Não que os sentimentos sejam novos, pois os arquétipos serão sempre os mesmos, mas a renovação traz sim um turbilhão de novas sensações, e com isso, o florear de sentimentos bons. Os bons e velhos, aqueles escondidos atrás de toda injúria mundana.
Ah! Novas portas se abrem, sonhos vão longe! Renovar é mais que querer mudar, pois nenhuma mudança consiste realmente, sem novas iniciativas. Renovar é lavar a alma, reciclar, destruir o que é pesado, reconstruir o que faz bem! Há muito aqui. Há muito aí. Há muito em tantos!
Fato é que voltarei ao analista. Sim, há tanto que perde-se muito fácil! Já quis tanto, já dei tanto, já troquei tanto que talvez esteja faltando um pouco de mim. É preciso resgatar. É preciso amar, tudo, como sempre amei.

2 comentários:

Guilherme Antunes disse...

É preciso abrir espaço para que o novo venha. E ele, inevitavelmente vem! :)

Aline Tolotti disse...

Com certeza Guilherme! Estagnar não faz meu feitio.